28 maio 2011

Trabalhando em vão…

Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida; porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça; (Rm 4.4,5)

Na parábola da Grande Ceia, em Lucas 14, encontramos um homem que é convidado mas recusa o convite porque vai “experimentar as cinco juntas de bois que comprou”. É o tipo do homem que espera se justificar com o trabalho, com as obras. E muitas pessoas em todas as épocas, querem (ou quiseram) se justificar com as obras, isso desde Adão, que, quando descobriu que estava nu, fez um avental de folhas de figueira. Mas aí o que foi que Deus fez? Túnicas de pele e vestiu o homem e a mulher, ou seja, mostrou desde já que eles suas obras não escondiam o seu pecado.

E é disso que o apóstolo Paulo fala nesse trecho de Romanos. se você trabalha, a recompensa não é um favor, é uma dívida pelo que você fez; mas aquele que não trabalha (que não se esforça na tentativa de se justificar), mas crê… Esse tem sua fé contada como justiça. Ou seja, meu amigo, pare de querer se justificar diante de Deus pelas suas obras, você não precisa! O preço já foi pago, providenciado pelo próprio Deus. Você não precisa fazer mais nada a não ser crer nele e no sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Cabou! Você não precisa de vela, de penitência, de caridade, de flagelação, de caminhadas, subir ou descer morros ou coisa parecida. Jesus já fez tudo que devia ser feito de uma vez e para sempre.

E o apóstolo ainda diz mais: “assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus atribui a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado”. (vv 6-8) É Deus quem pode perdoar e não imputar o pecado, é nele que você deve crer e não em suas próprias forças. Faça isso e você sentirá que o peso das “cinco juntas de bois” cairá de seus ombros e você poderá caminha livre, de cabeça erguida e cantando: “Livre estou, livre estou, pela graça de Jesus, livre estou!”

18 maio 2011

Romanos 1.18-32

18 Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.
19 Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de
quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
28 E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;
29 estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia;
32 os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.