24 janeiro 2011

Porque queimavam os carneiros

Porque queimavam os carneiros
O sacrifício que mais agrada a Deus é o espírito quebrantado. Salmo 51:17

Joãozinho e Rute estavam examinando as ilustrações num livro de histórias da Bíblia. Quando o pai veio e olhou um pouquinho também, Rute apontou um quadro de um altar que as pessoas tinham construído há muitos anos atrás. Subia fumaça do altar.
— Que é que eles estão queimando, papai? ela perguntou.
Ele explicou: — Mataram um carneiro, e agora estão fazendo um culto religioso. Depois, mais tarde, vão comer a parte maior da carne. A que estão queimando é chamada um sacrifício.
— Que é sacrifício, papai? perguntou Joãozinho.
— Era um jeito de dizer a Deus: "Sentimos muito ter errado. Alguém precisa morrer para pagar nossos pecados. Faça o favor de deixar que seja este carneiro e não nós."
— E por que Deus quis que as pessoas queimassem o carneiro? perguntou Joãozinho.
O pai sorriu. — O que importava mais para Deus era como as pessoas se sentiam por dentro. Se estavam arrependidas de seus pecados e queriam que Deus os perdoasse, então Deus ficava contente.
— Assim como quando nós estamos tristes por ter pecado? perguntou Joãozinho.
— É sim, o pai concordou. O Rei Davi disse que "O sacrifício que mais agrada a Deus é o espírito quebrantado." O espírito quebrantado é a pessoa chegar ao ponto de dizer: "Eu errei; eu pequei."
— Eu sei um versículo da Bíblia que chama Jesus de Cordeiro de Deus, disse Rute. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo."
— Ótimo, filha, o pai disse. Os sacrifícios de cordeiros eram somente lembranças ou sinais de que Deus iria mandar Seu Filho Jesus para morrer por todos os pecados.
— É por isso que nós não queimamos carneiros no culto da nossa igreja? perguntou Joãozinho.
— Certo, disse o pai, pondo-lhe a mão na cabeça em sinal de aprovação. Nosso Pai no céu nunca se importou só com a questão de mandar queimar os carneiros. O que Ele quer é que nós fiquemos tristes e arrependidos pelo mal que fazemos. É isto que quer dizer ter um espírito quebrantado. Quando dizemos: Sinto muito ter errado, temos aí um espírito quebrantado. E com isto Deus nos dá Seu perdão e amor por causa de Jesus, que morreu por nós.

Algumas perguntas: Que é que as pessoas da Bíblia diziam a Deus com os seus
sacrifícios? Quem foi o Cordeiro de Deus que morreu por nós? Por que Deus quis que as pessoas dos tempos bíblicos queimassem animais? Qual foi o sacrifício que o Rei Davi disse que agrada mais a Deus? Por causa de quem Deus está pronto a perdoar os pecados?
Leitura bíblica sobre dois irmãos e os seus sacrifícios: Gênesis 4:1-7.

Extraído de HORINHAS COM DEUS, VOL II. Ed. Luterana
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Paulo Adriano Rocha
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19 janeiro 2011

A "Coisificação" do Ser Humano

A "coisificação" do Ser Humano
(por Vinícius Juberte) 

Há tempos estava precisando colocar algumas idéias que borbolham aqui dentro da minha cabeça em um texto. Por diversos fatores me senti na necessidade de discorrer sobre a nossa sociedade e o caminho que ela tem seguido. Deixo aqui explícito a influência de um livro chamado "Como Me Tornei Estúpido", de um autor frânces chamado Martin Page, o qual recomendo a leitura enfaticamente. Além disso um quê da teoria de Marx sobre o "fetichismo" e experiências pessoais recentes dão forma ao que quero expor aqui.

Pois bem, ultimamente eu tenho observado e percebido como a cada dia que passa mais e mais as pessoas se tratam como mera mercadoria. É exatamente isso, a "coisificação" do Ser Humano. Assim como a ânsia pela novidade é o motor propulsor da sociedade de consumo, assim se dá também nas relações inter-pessoais. Assim como parece ser absolutamente necessário trocar um IPod de 2 gigabytes por um de 3 pelo simples fato de não poder ficar "defasado", também é necessário trocar as pessoas da nossa vida, afinal de contas, a amizade e o amor são valores por demais demodês para essa sociedade tão "dinâmica" e consumista. O Ser Humano dentro de uma lógica de hipervalorização do individualismo vem perdendo a capacidade de se ver como ser social. Ou seja, vem perdendo um traço essencial de sua natureza. Pois sem viver em sociedade e pela sociedade o Homem se vê sozinho e sem função, daí podemos entender, ainda que parcialmente, um dos motivos do acometimento de grande parte da Humanidade pela depressão e o uso em massa de remédios como o Prozac. Existem discursos político-ideológicos que corroboram que é da "natureza humana" ser individualista e competitivo. E eu aqui não nego que geneticamente o Homem tem como função primordial a sua sobrevivência e perpetuação. Mas é evidente que essas duas coisas não se dão no campo do isolamento e sim no da interação. Sendo assim fica claro a fragilidade de tal argumento. É evidente que o atual quadro de individualismo crônico não se dá puramente por um pretenso determinismo biológico como muitos querem, e sim pela construção de um discurso sócio-cultural e ideológico que faz com que tal quadro apareça como "natural" e se reproduza indefinidamente. E fica claro onde tal discurso é produzido e reproduzido: Na educação "instrumental" voltada para a formação de mão-de-obra ao invés de se voltar a formação emancipatória do indivíduo, onde os valores do sistema são "internalizados" pelas pessoas, passando a ser interpretados como verdade absoluta, e não como um determinado tipo de construção cultural. E em segundo lugar na chamada "indústria cultural", com destaque para a mídia impressa e televisiva.

Pois bem, tal quadro limita o Homem na sua interpretação e na sua vivência com o mundo.O macro(sociedade) é subordinada ao micro(indivíduo). Isso projetado as relações inter-pessoais causam resultados e distorções alarmantes. Em outras palavras, a Humanidade vem perdendo o seu poder de enxergar as coisas de maneira ampla.Vivemos na Era do micro-amor, da micro-amizade, da micro-vivência. Aqui coloco um outro discurso que mesmo que de maneira indireta legitima tal estado de coisas: O discurso da curiosidade e da busca do prazer. É claro que tanto um quanto o outro são intrínsecos a formação humana, o problema é a maneira como ambos são colocados hoje. Ambos servem a já citada "coisificação" das pessoas. As relações pouco duráveis, que também podem ser chamadas de "relações líquidas", são legitimadas justamente por essas duas coisas: a curiosidade e o prazer. O grande problema é a superficialidade de ambos hoje. Em um exemplo prático: Uma pessoa em uma balada que beija inúmeras pessoas, contando com afinco o número de pessoas beijadas, mas pouco se importando com o nome das mesmas, por exemplo. Essa pessoa muito provavelmente irá legitimar o seu ato com o argumento de que é livre para buscar o prazer e novas experiências da maneira que bem entender. Pois bem, fora a questão do "ser livre" que é bastante questionável, essa pessoa ao usar tal argumento não percebe que de certa maneira está sendo contraditório. Ao não tentar ao menos se aproximar mais de uma das pessoas beijadas, perguntando seu nome, seus gostos e aflições essa pessoa não percebe a quantidade de novas experiências que está deixando escapar. É a curiosidade "utilitarista" e a busca do prazer "imediatista" presente no nosso cotidiano que impede as pessoas de pensarem no momento seguinte e de se reconhecerem, de fato, como pessoas e não como meros objetos descartáveis. Algumas poucas experiências ali naquele momento já bastam. E tais experiências logo devem dar lugar a outras experiências pouco relevantes, e assim sucessivamente. É a busca incessante pela novidade. É o mesmo mecanismo presente na troca do carro 2009, pelo carro 2010.Independentemente se o 2009 estava em boas condições de uso, o que importa é a novidade, é o "estar na moda".A grande maioria das pessoas têm agido exatamente assim umas com as outras.

É evidente que o valor de uma verdadeira amizade e de um verdadeiro amor estão se perdendo. O que entendo por "verdadeiro" nesses dois casos é levar a cabo a experiência da amizade e do amor até as últimas consequências. É extrair de ambos o máximo para um crescimento humano qualitativo. O que isso significa? Significa que a amizade e o amor não podem ser esses da "balada", efêmeros. Eles devem ser relações construídas dia após dia, com uma proximidade crescente entre as duas partes. É só nessa construção, ao meu ver, que tanto a curiosidade do aprender e a busca pelo prazer se tornam plenos. Tanto a curiosidade quanto o prazer só se satisfazem através de uma troca de experiências recíproca e contínua entre os indivíduos. E ambos aqui entendo em todas as suas vertentes: sociais, intelectuais, sexuais, entre outros. Mas para isso se concretizar é preciso uma tomada de consciência que leve a mudança das relações entre os Homens. Em outras palavras: é preciso quebrar a lógica do Capital. E o debate de como fazê-lo é amplo, mas ficará para uma outra discussão.

É imprecindível que as "relações líquidas" se tornem "relações sólidas" para o verdadeiro crescimento e emancipação do Ser Humano, que só pode se dar através da sociedade, no seio da coletividade.

Vinícius Juberte
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Recebi por e-mail da Ana Cláudia

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13 janeiro 2011

Na Sala de Operação.

Em me vindo o temor, hei de confiar em Deus. Salmo 56:3

Um meninozinho estava bem doente. Achava-se na mesa da sala de operação em um hospital. O médico precisava tirar o seu apêndice para ele poder sarar. Uma anestesista estava preparada para dar-lhe um gás de cheiro esquisito para que a operação não doesse.
— Vão me fazer dormir? perguntou o menino. .
— Vamos, sim, respondeu o médico.
— Bom, eu sempre oro quando vou dormir, disse o menino. Posso orar primeiro?
— Pode, o médico disse.
Então o menino orou: — Ó Jesus, sê comigo ainda enquanto durmo. Ajuda o médico a fazer bem o seu trabalho. Sei que Tu me amas, querido Jesus, então cuida de mim, eu Te peço. Amém.
O menino então sorriu, e a anestesista o fez dormir.
Jesus abençoou a operação, e logo o menino ficou bom. Quando estava pronto para sair do hospital, o médico disse ao pai do garoto: —Seria bom que a gente adulta estivesse tão perto de Deus como seu menino. Eu acho que você não teve medo, teve, filho?
— Não, disse o menino. Não tive medo, porque pedi a Jesus que estivesse comigo e sabia que Ele estaria. Nenhum mal podia acontecer. Se eu tivesse morrido, eu ia para o céu.
O salmista disse: "Em me vindo o temor, hei de confiar em Deus." Em outro salmo o rei Davi disse a Deus: "Em Ti confiam os que Te conhecem."
Como o menino sabia que Deus o amava, confiou que Deus não permitiria que nenhum mal lhe, acontecesse. Por isso não teve medo nem da operação.

Leitura bíblica para quem lê bem: Filipenses 1:19-21.

Fonte: SIMON, P. Martin & JASHMANN, Allan Hart. Horinhas com Deus, Vol 2. Ed. Luterana
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12 janeiro 2011

Amor

"Deus pode despertar no homem, em relação a Ele mesmo, um Amor Apreciativo sobrenatural. De todos os dons este é o que mais deve ser desejado. Pois é nele e não em nossos amores naturais, nem mesmo na ética, que se encontra o verdadeiro centro de toda vida humana e angélica. Com isto todas as coisas são possíveis." C. S. Lewis


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05 janeiro 2011

Leitura do Dia–2 Pe 1.1-15

1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,
2 graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
3 Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude,
4 pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,
5 por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude com a virtude, o conhecimento;
6   com o conhecimento, o domínio próprio com o domínio próprio, a perseverança com a perseverança, a piedade;
7
   com a piedade, a fraternidade com a fraternidade, o amor.
8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.
10 Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.
11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
12 Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados.
13 Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças,
14 certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou.
15 Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo.