31 outubro 2006

Desapontados, porém Melhorados

 

 

 
 
 
 
       
 
 "Com fidelidade me afligiste." (Salmos, 119.75)
 
 

Os desapontamentos podem ser uma fonte de grandes bênçãos, se reagirmos a eles da maneira correta. Não é saudável permanecer magoado emocionalmente como fruto de reações incorretas. Enquanto existirem pessoas, haverá desapontamentos. Devemos promover a unidade da família de Cristo, custe o que custar, ainda que sobre somente um de nós, esta é uma prioridade! Precisamos vencer os desapontamentos que surgem em nosso meio com maturidade, aprendendo a lidar com as fraquezas humanas. Não há comunidade cristã terapêutica, e nada pode ser feito nesse sentido se não houver paciência, flexibilidade, e uma compreensão mais profunda dos caminhos de D´us e das limitações humanas. Precisamos reagir como Jesus reage - com piedade. A piedade deve ser o nosso combustível se pretendemos chegar a algum lugar como Sua Igreja na terra. Devemos deixar cair por terra nossos preconceitos e ultrapassados valores humanos. Não importa como seremos tratados se formos os primeiros a agir segundo o caráter de Cristo. Se for preciso devemos pagar o preço que vale... Isso tem que ser feito!

 

      O verdadeiro cristão não se limita ao rótulos; ele suplanta a expectativa alheia buscando ser imitador apenas de Cristo. Sua regra é viver à Sua semelhança, cumprir o seu papel de servo na  defesa dos interesses do Dono da Igreja. Mesmo quando cai pela milésima vez, sua marca - contrariando os "especuladores", que além de não fazerem nada, apostam no fracasso dos que fazem - é ressurgir melhorado pelo agir restaurador do Espírito... Alguns dos nossos desapontamentos provêm das expectativas irreais que temos uns dos outros. Ser cristão nunca significou ser autônomo ou perfeito, mas, sim, dependente de Cristo! Precisamos aprender a suportar a fraqueza do nosso irmão como suportamos a nossa própria. "Quem me livrará do corpo dessa morte?" - Ah, se os outros soubessem o que somos, se soubessem nossas fraquezas... Ninguém de boa consciência julga-se suficiente diante da possibilidade iminente de fracassar.

 

        "Com fidelidade me afligiste." (Salmos, 119.75), disse Davi. O Senhor não o estava desligando da Sua graça, nem tão pouco sendo vingativo pelo seu pecado, mas aperfeiçoando a jóia que era para Ele o Seu servo Davi, "homem segundo Seu coração". Ele queria ver um Davi melhor! Como Davi, ninguém melhora sem que a fidelidade do Senhor o aflija, sem que o Seu fogo queime suas mazelas até não restar mais sinal delas. O desafio do povo de D´us é distinguir-se e calar-se quando, por amor - não por vingança humana - e para perfeição dos que ama, age como perfeito Modelador de Almas. "Tornei-me opróbrio para todos os meus adversários, espanto para meus vizinhos e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado. (...) Quanto a mim, confio em Ti, Senhor." (Salmos, 31. 11, 12, 14)

 

        Se vivemos dias turbulentos de solidão e abandono, porquanto desapontamos alguém ou fomos desapontados por outrem, voltemos os nossos olhos para o Senhor, até que, pela Sua piedade e pelo Seu trato, sejamos aperfeiçoados, melhorados...    

 
          Ricardo César Vasconcelos, pastor   
Igreja Presbiteriana Unida do Brasil - IPU

 

 

 

          
 
 

 

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