20 outubro 2010

Cansados…

Em agosto de 1930, Joseph Crater, de 45 anos de idade, despediu-se de seus amigos depois de um jantar em um restaurante em Nova Iorque, pegou um táxi e foi para casa. Nunca mais foi visto ou se ouviu falar dele...

Uma busca em seu apartamento revelou uma pista. Era um bilhete preso a um cheque, e ambos se destinavam à sua esposa. O valor ali registrado era de uma quantia considerável e o bilhete dizia apenas: “Estou muito cansado. Com amor, Joe”.

O bilhete poderia ter sido apenas um pensamento no final de um dia difícil. Ou poderia ter significado muito mais – o epitáfio de um homem desesperado.

O cansaço é difícil. Não falo do esgotamento físico que sentimos depois de cortar a grama, nem do mental que conclui um dia cheio de decisões e reflexões. Não, o cansaço que atacou o Juiz Crater é muito pior. É o que chega justamente antes de você desistir. Aquele sentimento sincero de desespero. É o pai desanimado, a criança abandonada, ou o aposentado cheio de tempo. É aquele estagio da vida em que a motivação desaparece: os filhos já cresceram, um emprego foi perdido, um cônjuge morreu. O resultado é o esgotamento – o cansaço profundo, solitário, frustrado.

Somente um homem ao longo da história afirmou ter uma resposta para tudo isso. Ele está diante de todos os Joseph Crater do mundo com a mesma promessa: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). (Extraído da obra On the Anvil, de Max Lucado)

Nenhum comentário: