27 dezembro 2010

O Primeiro Natal

 O PRIMEIRO NATAL

Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. Lc 1.38

Acabamos de passar o período de Natal. Muitas luzes, muita festa, muita comida, muito brega, muito pagode, muita correria, muita coisa necessária e desnecessária enfim. No entanto, deveríamos parar e comparar o nosso Natal com o dos personagens que participaram do primeiro Natal. Será que as nossas atitudes são as mesmas que as deles?

Comecemos por Maria, a moça virgem e pobre da pequena cidade de Nazaré, noiva do carpinteiro José. Maria está na sua casa e recebe a visita do anjo Gabriel dizendo que ela vai ficar grávida e não é depois de casar é agora, já. Ela se espanta, se assusta, mas o anjo explica que aquela criança é o Filho de Deus, então Maria aceita resignada aquela missão. Veja bem, ficar grávida fora do casamento, casar depois de ter vários filhos, nos dias de hoje é até “normal”, mas pense nisso há 2000 anos atrás, numa sociedade conservadora e numa cidadezinha pequena em que todo mundo se conhecia? Aqueles nove meses não foram nada fáceis para Maria, mas ela aceitou a vontade de Deus.

Seu noivo, José, também se assusta quando percebe que a moça engravidou, mas ele não vai fazer um escândalo, não vai pedir que apedrejem a moça, ou que saiam procurando a pessoa de quem ela engravidou. José aceita levar uma culpa que não teria: de ter engravidado a moça e fugido. Era o que ele ia fazer: fugir. Mas um anjo também lhe aparece e explica o que já havia sido revelado a Maria e José aceita também a vontade de Deus.

Para esses jovens pobres, desconhecidos, passar nove meses de humilhação e vergonha não foi nada fácil. Vai me dizer que você acreditaria (se visse Maria grávida) que ela tinha sido engravidada pelo Espírito Santo? O que as pessoas não diziam? Os olhares, os gestos...

Quando enfim chegou a noite do nascimento, os pastores estavam nos campos e foram surpreendidos pela notícia do nascimento e pelo coral de anjos. Para esses personagens, os anjos, cantar naquela noite foi algo especial. Louvar o Filho de Deus, Senhor deles (e nosso) que se havia feito homem para nos trazer a salvação.

Depois, nós tivemos os pastores. Eles tiveram a notícia da chegada do Salvador e não se conformaram em saber da notícia, mas eles foram lá para conferir. Foram ver de perto o menino envolvido nos panos. Foram ver o cumprimento das antigas profecias. E chegando lá, proclamaram aquilo que tinha ouvido e todos se maravilhavam do que eles diziam.

Sem contarmos os reis (que só chegaram lá uns dois anos depois) que tiveram o seu Natal quando encontraram o Rei e depuseram aos seus pés os seus presentes.

Isso deveria ser o nosso Natal: Entregar nossas vidas à vontade de Deus; Louvar e glorificar o seu nome; Proclamar a sua Palavra e entregar nossas vidas em forma de gratidão.

Espero que, se você não teve um natal inesquecível como esse, possa tê-lo ainda agora, entregando sua vida ao Rei.

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Paulo Adriano Rocha
NINGUÉM PODE TE AMAR COMO JESUS TE AMA!
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