"Na minha angústia clamei ao Senhor, e me ouviu.".
(Livro dos Salmos 120.1)
Nossos filhos pequenos insistem em chamar a nossa atenção
quando pretendem falar. Repeditamente nos chamam até que voltemos
o rosto e os ouvidos em sua direção. Parece haver uma pequena,
porém importante "angústia infantil" para que sejam percebidos.
Desejo de falar. Necessidade de encontrar alguém que escute nossa voz.
Muita pressa e uma forte demanda nos compromissos pessoais e
profissionais, entre outros fatores, podem nos fazer perceber a imensa
dificuldade de encontrar ouvidos dispostos a compartilhar sentimentos,
dificuldades, lutas e dores. Às vezes, são conversas simples, quase
juvenis. Noutras ocasiões, são apresentadas as complexidades do coração.
Emocionantes. Inteligíveis. Incompreensíveis. Interessantes. Enfadonhos.
Oportunos. Desastrosos. E entre barulhos e sonidos há um rosto que se
inclina e um ouvido que se abre.
Como a mãe que reconhece a voz do filho em meio à diversidade de vozes e
sons, assim é Deus. Nele, reside uma divina sensibilidade auditiva. Deus
ouve sussurros, murmúrios, segredos e palavras que não são percebidas por
outros. Deus escuta até mesmo o silêncio, pois sabe que através dele,
muitos também clamam.
É bom saber que Deus ouve nossas orações!
Rev. Sérgio Andrade
Catedral Anglicana da SS Trindade
Designer- Eveline Respeite os créditos autorais do texto |
NINGUÉM PODE TE AMAR COMO JESUS TE AMA!
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